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Composição

Projeto original para o Sesc Digital, tem como matéria-prima o casamento entre um espetáculo de teatro, a fotografia e o texto jornalístico.

Fotografia de Dani Sandrini, texto de Mariana Delfini. Edição de Dani Sandrini e Mariana Delfini

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Ocupação Mirada - Catálogo

Textos críticos sobre espetáculos teatrais apresentados em formato híbrido, para o material de mediação da Ocupação Mirada, do Sesc-SP, out. 2021

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Projeto Ficção

Texto de apresentação do livro que celebra dez anos da Cia. Hiato, publicado pela editora Javali (2019)

No entanto, se Ficção busca uma desestabilização, pela dramaturgia e pela exploração do estado de presença dos atores, como se viu, para aproximar teatro e vida, o nó da peça posterior é justamente o imbricamento de vida e obra ao extremo, no limite de tirar o corpo da cena e buscar substitutos diante de sua ausência. Refiro-me à primeira ausência do corpo, na versão de 2 Ficções que simulava a morte do dramaturgo e diretor, mas também à sua ausência do centro do palco nas versões seguintes, e a um possível substituto, que se fez presente desde os ensaios e está na dramaturgia publicada neste volume; refiro-me ao texto, em sua materialidade.

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“A dança da vida”

revista Quatro Cinco Um, out. 2019

É de desconfiar que, para ter merecido o Bologna Ragazzi Award, em 2016, Meu pequenino provoque rebuliço em águas profundas, uma agitação mais intensa do que faz supor uma primeira folheada. Ele pode passar por um singelo flip book de ilustrações delicadas e texto conciso que, através das figuras de uma mãe e um filho dançando pelas páginas, tematiza a hereditariedade e o ciclo da vida. No entanto, por mais precisa que seja essa descrição da obra — mais uma parceria entre os suíços Germano Zullo e Albertine, escritor e ilustradora —, ela não dá conta da densidade do singelo Meu pequenino, publicado no Brasil pela Amelì. Ao se retomar o livro para repetidas leituras, como adoram as crianças, ele revela aberturas para um mergulho vertiginoso no pas de deux de mãe e filho. 

Dramaturgismo

Colaboração com a Cia. Hiato nos espetáculos Ficção (2012) e Odisseia (2018)

Colaboração como dramaturga nos seis solos que compõem o espetáculo Ficção (2012) e, em 2017 e 2018, colaboração como dramaturgista de Odisseia, fornecendo conteúdo teórico que fomentasse a criação e a contribuindo com feedbacks ao longo dos ensaios.

páginas do programa distribuído na primeira temporada do espetáculo, no Sesc Paulista (2018)

Folha de São Paulo

Críticas de teatro, 2017- 2018

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“Som e Caio Blat marcam ‘Grande Sertão: Veredas’”

Sobre Grande Sertão: Veredas, dir. Bia Lessa

21 out. 2017

Em certa passagem de Grande sertão: Veredas, o narrador Riobaldo apresenta o sertão para o “doutor” da cidade com quem conversa sobre sua vida de jagunço: os brejos, os buritis, os bichos, o brilho da noite. Os vários pássaros também, e o bem-te-vi. Riobaldo encuca que “atrás de mim, por toda a parte”, o mesmo bem-te-vi, um só, o persegue: “me acusando de más-horas que eu ainda não tinha procedido”.

Não é incomum no teatro brasileiro contemporâneo que o público receba dos atores um copinho de cachaça, uma xicrinha de café ou uns goles de vinho. É parte da “experiência”: em alguns casos, faz bastante sentido. Em “Dinamarca”, a tacinha de espumante distribuída pelo grupo Magiluth é um convite ardiloso. Ao aceitar a bebida, assume-se a cumplicidade em uma festa perversa.

“Solo surpreende com recursos básicos”

Sobre O espelho, dir. Vivien Buckup

11 abr. 2018

“Espelhos” poderia ser alocado na extremidade de uma escala que organizasse as maneiras pelas quais a literatura não dramática alimenta o teatro, desde a mera inspiração até a transposição de textos para o palco. O solo de Ney Piacentini, com direção de Vivien Buckup, apresenta “O espelho”, de Machado de Assis, e o conto homônimo de Guimarães Rosa em versão integral, cada palavra dos dois clássicos da nossa literatura.

“Espetáculo traduz com sucesso o isolamento contemporâneo”

Sobre Nós, os outros ilesos, dir. Carolina Mendonça

25 ago. 2017

“Maravilhamento com palavras move monólogo inspirado em livro híbrido”

Sobre Instabilidade perpétua, dir. Georgette Fadel, Daniella Visco, Julia Bernat e Stella Rabello

30 set. 2017

“Elenco eleva peça para além do retrato trivial de uma família de classe média”

Sobre Se existe eu ainda não encontrei, dir. Daniel Alvim

16 nov. 2017

“Inspirada em Virginia Woolf, peça leva o público para andar”

Sobre Intervenção Dalloway: Rio dos malefícios do diabo, dir. Janaina Leite, Juliana Sanches, Luiz Fernando Marques, Rodolfo Amorim e Ronaldo Serruya

7 dez. 2017

“Humor e drama dão solidez a dilemas de ‘Os guardas do Taj’”

Sobre Os guardas do Taj, dir. Rafael Primot e João Fonseca

19 jan. 2018

“Peça sobre violência sexual consegue inquietar público, mas derrapa no texto”

Sobre Enquanto ela dormia, dir. Eliana Monteiro

1º set. 2017

“Peça híbrida convida público a uma experiência com o tempo”

Sobre Tchékhov é um cogumelo, dir. André Guerreiro Lopes

15 set. 2017

“Alegoria sobre viciados em livros é envolvente, mas exige do público”

Sobre Dostoiévski-trip, dir. Cibele Forjaz

10 nov. 2017

“Atuação de Noemi Marinho é o ponto alto da peça ‘Unfaithful’”

Sobre Unfaithful, dir. Lavínia Pannunzio

11 dez. 2017

“Poesia de Maiakóvski se apoia em grande elenco”

Sobre A plenos pulmões, dir. Marcia Abujamra

4 set. 2017